Falsa felicidade

quinta-feira, 5 de maio de 2011

          "Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (I João 2:15-17).

          Para definir melhor o que Deus quer que a gente não ama, damos a definição de "mundo": a vida em sociedade; mundanidade ('valores materiais', 'superficialidade'), este planeta, ou parte dele, caracterizado por seus habitantes e costumes, em sua evolução, ou em um determinado período, o que se integra em determinado âmbito. Em outras palavras, o mundo ao qual as Escrituras se referem é o sistema do mundo, suas vaidades, entretenimentos, vícios e etc.
          Vou falar de um homem que amou o mundo e suas vaidades, ele tinha tudo o que queria a seus pés: Bebiba a vontade; Mulheres então, verdadeiras princesas!; Sempre em festas e admirado por poderosos; Reconhecido e engrandecido mundialmente, era famosíssimo e fazia obras magníficas! Vamos ver um relado dele próprio sobre como se divertiu:

          "Decidi-me entregar ao vinho e à extravagância; mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria. Eu queria saber o que valesse a pena, debaixo do céu, nos poucos dias da vida humana.
          Lancei-me a grandes projetos: construí casas e plantei vinhas para mim.
          Fiz jardins e pomares, e neles plantei todo tipo de árvore frutífera.
          Construí também reservatórios para regar os meus bosques verdejantes.
          Comprei escravos e escravas e tive escravos que nasceram em minha casa. Além disso tive também mais bois e ovelhas do que todos os que viveram antes de mim em Jerusalém.
          Ajuntei para mim prata e ouro, tesouros de reis e de províncias. Servi-me de cantores e cantoras, e também de um harém, as delícias do homem.
          Tornei-me mais famoso e poderoso do que todos os que viveram em Jerusalém antes de mim, conservando comigo a minha sabedoria.
          Não me neguei nada que os meus olhos desejaram; não me recusei a dar prazer algum ao meu coração. Na verdade, eu me alegrei em todo o meu trabalho; essa foi a recompensa de todo o meu esforço
".

          Quem não gostaria de ser assim? Quem não tem ou teve, em seus desejos carnais, vontade de ser como esse homem? Seria bom ser reconhecido de vez em quando, ou de ter um pouquinho mais de dinheiro... Não é mesmo?
          Esse homem era o rei Salamão, que apesar de ter desfrutado de todas as coisas "boas" desse mundo, alegrando-se em tudo o que fazia, chegou às seguintes conclusões: Sua riqueza - vaidade; sua vida sexual com centenas de mulheres - vaidade; sua fama - vaidade; sua extraordinária sabedoria - vaidade e a conclusão final pode ler em Eclesiastes 2:11:
          "Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há qualquer proveito no que se faz debaixo do sol".
          Sabem por quê motivo ele pôde concluir que nada vale a pena? Porque, quando nos afastamos de Deus, do nosso propósito de vida, da nossa razão de ser e amor maior, tudo perde o sentido e nada satisfaz. A vida sem Deus é inútil. É melhor que quem não conhece a Deus nem tivesse nascido.
          O rei Salomão caiu porque se entregou às paixões. Aprendamos com ele e não façamos o mesmo! Sobre tudo o que se deve guardar, devemos guardar nosso coração, e é por isso que devemos cuidar muito e decidir com oração e racionalmente quem nós permitiremos ter acesso ao nosso coração.
          Salomão encerra seu livro de pregações, que deve ser lido por todos os cristãos nestes dias modernos, com estas palavras: "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (Eclesiastes 12:13-14).



Postado por Antônio & Angélica / Grupo Renascer

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