E depois?

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Por Antônio & Angélica / Grupo Renascer




  O ser humano é o único dotado de razão, por isso é chamado de racional.
 

  Ser racional é raciocinar com sabedoria, é saber discernir, é pensar, utilizando o bom senso e a lógica antes de qualquer atitude.

  Todavia, boa parte de nós não agimos com a sabedoria necessária para evitar problemas e dissabores perfeitamente evitáveis.

  Costumeiramente, agimos antes e pensamos depois, tardiamente, quando percebemos que os resultados da nossa ação nos infelicitam.

  O Apóstolo Paulo, que tinha a lucidez da razão, adverte com sabedoria: "Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém" (I Coríntios  6:12).

  Quis dizer com isso que tudo nos é permitido, mas que a razão nos deve orientar de que nem tudo nos convém.

  Do ponto de vista físico, quando comemos ou bebemos algo que nos faz mal, não pensamos no depois, mas o depois é fatal.

  Se nosso organismo é frágil a certos tipos de alimento, devemos pensar nas consequências antes de ingerí-los, mesmo que a nossa vontade diga o contrário.

  Perguntemo-nos: E depois? Como será depois?

  Lembremos da gaseificação, do mal estar e de outros distúrbios que advirão.

  Se temos vontade de fazer uso de drogas, pensemos antes no depois. "Será que suportarei corajosamente as enfermidades decorrentes desses vícios? Ou será um preço muito alto por alguns momentos de satisfação?"

  Quando sentimos vontade de usar o cartão de crédito, pela facilidade que ele oferece, costumamos pensar no depois? Pensar em como vamos pagar a conta?

  Quando recebemos o convite das propagandas para o consumo desenfreado, ponderamos racionalmente sobre a necessidade da aquisição, ou compramos antes para constatar, logo mais, que não necessitamos daquele objeto?

  No campo da moral não é diferente. Quando surgir a vontade de gozar alguns momentos de prazer, pensemos: "E depois?"

  Quais serão as conseqüências desse ato que desejo realizar? Será que as suportarei corajosamente, sem reclamar de Deus, nem jogar a responsabilidade sobre os outros?

0 comentários: